O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar, no Chile, sobre as críticas que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, vem fazendo à articulação política do governo para a reforma da Previdência.
Bolsonaro não deu qualquer demonstração de que pretenda iniciar um diálogo com o parlamento em outras bases e voltou a atribuir as críticas à dificuldade que alguns têm de “largar a velha política”.
O presidente também insinuou que a irritação de Maia tem a ver com a prisão do sogro, o ex-ministro Moreira Franco. “Eu lamento. Até perdoo o Rodrigo Maia pela situação pessoal que ele está vivendo. O Brasil está acima dos meus interesses e do dele. O Brasil está em primeiro lugar”, declarou Bolsonaro numa breve entrevista ao deixar o Palácio de La Moneda.
De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, o presidente deu a entender que não considera que a aprovação da reforma da Previdência seja sua atribuição. “Não serei levado para um campo de batalha diferente do meu. Eu respondo pelos meus atos no Executivo. Legislativo são eles, Judiciário é o Dias Toffoli. E assim toca o barco, isso se chama democracia”, afirmou.
De acordo com o jornal Estado de S.Paulo
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