Epidemia de H1N1 deve chegar a Salvador nos próximos meses; 28 já morreram no Amazonas

 
De 10 em 10 anos. Esse é o período padrão contado por órgãos de saúde para que aconteçam pandemias da gripe H1N1. O Varela Notícias obteve informações de que uma pandemia da doença está prestes a acontecer na Bahia. O que torna tudo ainda mais preocupante são os números que avassalam a Região Norte do Brasil, que já apresenta centenas de casos e óbitos. 

De acordo com dados apresentados pelo Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), atualizada nesta quarta-feira (20), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), já foram registrados 590 casos no Estado do Amazonas, sendo 110 confirmados como H1N1 e 28 óbitos. Dos 28 óbitos por H1N1, 22 foram registradas em Manaus, duas em Manacapuru, uma em Parintins, uma em Itacoatiara, uma em Japurá e outra em Nhamundá.

Os sintomas variam e confundem a exata identificação da enfermidade, pois são semelhantes aos da gripe comum, e se apresentam como febre repentina (acima de 38°C), dor de garganta, associado a dor de cabeça,dores musculares, dores nas articulações, coriza e falta de apetite. Sintomas respiratórios como tosse e piora da asma para asmáticos também são comuns. 

O Varela Notícias procurou a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e entrou em contato com a técnica da Vigilância Epidemiológica, Anne Ferreira. De acordo com ela a Bahia está “tranqüila” em relação ao que acontece no Amazonas: “Na vacina anual a gente já tem a composição para o vírus influenza A de dois Programar tipos, o H1N1 e o H3N2 que também causa casos graves e óbitos e o influenza B”, disse. “Até o momento temos observado uma tranqüilidade em relação à sazonalidade do H1N1”. 

De acordo com Anne, a população pode se proteger ao evitar espirrar nas mãos (usar o antebraço), lavá-las muito bem e com frequência,utilizar álcool etílico hidratado 70º INPM, conhecido normalmente como álcool 70 na higienização das mãos e objetos utilizados por pacientes com H1N1.
Ainda de acordo com colaboradora da SESAB, o medicamento tamiflu é liberado com a apresentação de receitas de médicos lotados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). Ele é voltado para pessoas que apresentam casos graves e com possível risco de morte. 

A SESAB prepara também uma campanha de vacinação dividida em duas partes. A primeira vai de 15 a 19 de abril e será para parcelas mais vulneráveis da população; crianças, gestantes e puérperas (mulheres que deram a luz a menos de 45 dias). A segunda parte vai do dia 22 a 31 de abril e será para o restante dos cidadãos.
 
Redação VN
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