Carol Dias, que foi panicat no programa “Pânico na Band” entre os anos de 2013 e 2017 revelou durante entrevista ao “Fofocalizando”, nesta quarta-feira (27), que vai processar a extinta atração. Ela acusa diretores do programa de terem cometido, durante o seu período de contrato, assédios do tipo sexual e moral.
“Uma vez fui gravar com um diretor de externa. Uma menina me perguntou: 'Você namora?'. O diretor falou: 'Ela não namora, ela tem cliente'. É humilhante. Saí chorando da gravação”, disse.
Além das ofensas de cunho sexual, ela passou por momentos de constrangimento por estar fora dos padrões estabelecidos. “Eu estava cheinha e tive que escutar de uma diretora: 'Cartão vermelho pra você, você está gorda’”, relembrou. Carol também contou que a experiência lhe causou traumas e que precisa, ainda hoje, fazer uso de medicamentos.
Sobre o período em que trabalhou no programa comandado por Emílio Surita, Dias deixou claro que nunca sofreu algum tipo de assédio por parte do apresentador. "Ele era super educado, mas sempre foi um cara resguardado, me tratava bem", disse segundo o UOL.
Já de acordo com a Istoé Gente, ela cobra inicialmente na ação uma indenização de R$ 300 mil. Como ela era contratada por carteira assinada, a Band irá se responsabilizar com as despesas do processo.
Passados dois anos do fim do programa na televisão, Carol também contou que não tomou algum tipo de atitude na época, porque ficou com medo de que fosse demitida diante dos conflitos com os diretores. BN
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