A vendedora Talita Oliveira, 28 anos, vítima de mutilação e agressões por parte do marido, fez quinta cirurgia de reconstrução nasal. De acordo com o médico, a vítima terá de fazer cerca de 15 cirurgias, "no mínimo".
"Eu havia dito que não queria mais o relacionamento, ele foi embora, levou tudo, mas naquele dia (da agressão no rosto) teve jogo do Corinthians. Toda vez que tinha futebol, ele chegava em casa muito agressivo. Me batia, e no outro dia pedia desculpas, arrependido", contou a jovem em entrevista ao UOL.
Talita contou que foi agredida em novembro de 2017 com mordidas na orelha e no nariz, pelo ex-namorado Ricardo Williams Cazuza, que não aceitava o fim do relacioamento: "Quando ele foi embora, peguei os pedaços no chão e os coloquei em um pote com gelo. Achei que poderia conservar, e conservaria, mas deveria ter embalado porque o contato direto com o gelo necrosou a pele."
A reconstrução nasal é feita por médicos do SUS. Ela conta que na última cirurgia o médico abriu um pouco suas narinas, para que o ar passasse sem dificuldade. "Eu tenho dificuldade de respirar, me sinto tão cansada."
O agressor foi preso em Pirapora e julgado em primeira instância. O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal grave; mas na delegacia de mulheres, a acusação passou a ser de "tentativa de feminicídio", o que agravou a situação do réu. O ex-marido irá a júri popular, a data ainda não foi marcada.
"Eu havia dito que não queria mais o relacionamento, ele foi embora, levou tudo, mas naquele dia (da agressão no rosto) teve jogo do Corinthians. Toda vez que tinha futebol, ele chegava em casa muito agressivo. Me batia, e no outro dia pedia desculpas, arrependido", contou a jovem em entrevista ao UOL.
Talita contou que foi agredida em novembro de 2017 com mordidas na orelha e no nariz, pelo ex-namorado Ricardo Williams Cazuza, que não aceitava o fim do relacioamento: "Quando ele foi embora, peguei os pedaços no chão e os coloquei em um pote com gelo. Achei que poderia conservar, e conservaria, mas deveria ter embalado porque o contato direto com o gelo necrosou a pele."
A reconstrução nasal é feita por médicos do SUS. Ela conta que na última cirurgia o médico abriu um pouco suas narinas, para que o ar passasse sem dificuldade. "Eu tenho dificuldade de respirar, me sinto tão cansada."
O agressor foi preso em Pirapora e julgado em primeira instância. O caso foi registrado inicialmente como lesão corporal grave; mas na delegacia de mulheres, a acusação passou a ser de "tentativa de feminicídio", o que agravou a situação do réu. O ex-marido irá a júri popular, a data ainda não foi marcada.
Informações do UOL
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