O ex-ator pornô e agora deputado federal, Alexandre Frota (PSL-SP), poderá ter R$ 12 mil de salário como parlamentar bloqueados, por ser acusado desde 2006 de ter dado calote na “Festa do Orgulho Gay de Brasília”. A autora da ação, a empresária Nice Pereira, dona da Agito Cultural, afirma que o atual político não compareceu ao evento, mesmo em posse de 50% do cachê.
De acordo com a revista Época, Pereira entrou com um processo por danos morais e materiais já que, no período, Frota assinou um contrato de R$ 2 mil que também incluía as despesas geradas com as passagens e diárias. No acordo firmado por meio do documento, Alexandre ganharia R$ 1 mil no momento da assinatura e mais R$ 1 mil no horário da performance, que conforme acertado duraria uma hora e meia.
O valor do processo, que há 12 anos corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), era de inicialmente R$ 30 mil, porém, atualmente este valor já se encontra na casa dos R$ 80 mil. O salto de R$ 50 mil na ação aconteceu em decorrência do acusado nunca ter sido localizado, mesmo atuando em diversas ocasiões em programas de TV.
Logo quando Alexandre Frota se tornou deputado, ele teve um desconto de R$ 10 mil de seu salário por conta de uma dívida com o Banco Econômico. Nice Pereira pretende entrar com um pedido semelhante ao realizado pelo banco, exigindo na Justiça o bloqueio de parte do salário do ex-ator.
De acordo com a revista Época
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