Especialistas apontaram que os corações dos nadadores que participam de competições mundiais funcionam de maneira diferente dos corações dos corredores de elite. isso porque atletas de natação, ao contrário dos corredores, boiam na água e prendem a respiração, atividades que interferem nas demandas cardíacas e em como o coração responde.
Durante uma pesquisa publicada na revista científica Frontiers in Physiology cientistas mapearam a estrutura e a função dos corações de nadadores e corredores de elite. Segundo O Globo, os pesquisadores se concentraram em atletas de classe mundial sob justificativa de que esses teriam corrido ou nadado vigorosamente durante anos, presumivelmente exagerando quaisquer efeitos diferenciais de seu treinamento.
Para o estudo foram convocados 16 corredores da equipe nacional e outros 16 nadadores comparáveis, homens e mulheres, alguns deles velocistas e outros especialistas em distância. Os atletas compareceram ao laboratório de exercícios depois de não se exercitarem por 12 horas e, em seguida, já no local, foram orientados a ficarem em silêncio.
A partir disso foram observadas as frequências cardíacas e as pressões sanguíneas e examinados os corações dos atletas com ecocardiogramas, a fim de estudar tanto a estrutura quanto o funcionamento do órgão.
Por fim, foi descoberto que os atletas, tanto corredores quanto nadadores, possuíam excelente saúde cardíaca, como já era esperado. Os batimentos cardíacos oscilavam em torno de 50 batimentos por minuto, com as taxas dos corredores ligeiramente abaixo das dos nadadores.
Em comparação com pessoas sedentárias os batimentos cardíacos dos atletas eram muito mais baixos, o que demonstra que os corações eram robustos. Os atletas também tinham ventrículos esquerdos relativamente grandes e eficientes, mostraram os ecocardiogramas.
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