Um representante do Hamas respondeu ao tuíte do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que dizia querer que movimento islâmico "se exploda". Em mensagem publicada na mesma rede social, o parlamentar foi chamado de "filho de extremista" pelo presidente do Conselho de Relações Internacionais do grupo, Basem Naim.
“O filho do presidente extremista do Brasil, Flávio Bolsonaro atacou o Hamas porque este rejeitou o apoio ilimitado à ocupação israelense do novo governo brasileiro, em contradição à posição de apoio histórica brasileira aos Direitos Palestinos”, escreveu Naim.
A publicação do senador brasileiro contra o Hamas foi feita após críticas do grupo pela decisão do governo brasileiro de abrir um escritório comercial em Jerusalém. Pouco depois ele apagou o tuíte e evitou comentar o assunto quando questionado pela imprensa (veja mais).
Naim destacou ainda que a publicação de Bolsonaro também está "em clara contradição à lei internacional, que garante o direito das pessoas sob ocupação de resistir, com todas as ferramentas disponíveis, incluindo a resistência armada, o que o Hamas está fazendo. Estamos lutando por nosso direito de Liberdade e independência, como todas as pessoas na Terra”, finaliza o representante do Hamas. BN
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