Idade paterna avançada pode ter efeitos negativos na saúde do bebê, apontam cientistas

Idade paterna avançada pode ter efeitos negativos na saúde do bebê, apontam cientistas

Cientistas fizeram uma associação entre paternidade tardia e ocorrências negativas para os filhos e também para a mãe. O resultado do estudo foi publicado na revista científica British Medical Journal, e serve de alerta para casais que decidem adiar o desejo de ter filhos.

Os resultados apontaram que a paternidade tardia pode ser associada a um risco maior de parto prematuro, baixo peso ao nascer e até baixo índice de Apgar, que é uma escala que avalia cinco sinais do recém-nascido: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor.

Pesquisas já haviam apontado que a idade materna avançada pode comprometer a gestação ou mesmo a saúde do bebê. Isso se dá devido ao envelhecimento dos óvulos, com os quais a mulher já nasce.

No estudo, cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, analisaram dados de mais de 40,5 milhões de nascidos vivos no país entre os anos de 2007 e 2016.

Baseando-se em documentos fornecidos pelo Sistema Nacional de Estatísticas Vitais, os pesquisadores analisaram alguns fatores nos bebês, entre eles a idade gestacional, peso ao nascer, índice de Apgar, internação em unidade de terapia intensiva neonatal e convulsões.

Nas mães dessas crianças, foram consideradas diabete gestacional e pré-eclâmpsia.

Nos testes os pesquisadores constataram ainda que ao equilibrar a idade das mães, observou-se que pais com 45 anos ou mais estavam relacionados a chances 14% maiores de parto prematuro e 18% maiores de convulsões em comparação com bebês de pais entre 25 e 34 anos. BN
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