Nivaldo Maciel de Amorim guarda na memória até hoje o dia 26 de agosto de 1969. Foi nesta época que veio de Jacobina, cidade baiana, para Taboão da Serra e aqui construiu sua história. Por décadas, trabalhou em três empresas, entre elas a Condule. Foi em Taboão da Serra também que o corintiano de carteirinha carinhosamente ganhou o apelido de Fifa.
É com o mesmo carinho que o Fifa trata todos que passam pela Rua Thereza Maria Luizetto. Nesta via, que fica atrás do Santuário Santa Terezinha, o guardador vigia atentamente há mais de 20 anos os carros que por lá estacionam todos os dias. “Tem uns que colaboram e tem que outros que nem tchau dão. Mesmo assim está bom demais”. O dinheiro é importante, mas não é o que move Fifa.
Fifa é muito conhecido na rua. Figura marcante. A cada minuto se ouve uma buzina ou gritos mandando um alô para o senhor que leva o apelido da entidade máxima do futebol. Todo mundo gosta dele. Aposentado e com 77 anos, Fifa é um grande conhecedor da história da cidade. Com uma ótima memória, lembra bem sua impressão sobre o primeiro dia em Taboão. “Eu amo Taboão da Serra, me lembro quando cheguei na Vila Iasi e só tinha barro”. Atualmente, mora no Jardim das Oliveiras.
A simpatia, educação e simplicidade com que leva a vida são visíveis e admiráveis. Tendo pessoas como ele, qualquer cidade ficaria muito melhor de se viver. É por isso que fica aqui registrada esta singela homenagem a Nivaldo, o Fifa, que com certeza já recebeu do povo o título de cidadão taboanense.
Fonte: Jornal SP Repórter
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