Tudo que o povo brasileiro que viveu ou acompanhou a história do Brasil entre as décadas de 60 a 90 temia que acontecesse inacreditavelmente dá sinais de que pode vir acontecer. Na contramão do que era esperado para uma nação que outrora dava sinais de pujança e ascensão nos setores essenciais para o seu desenvolvimento, o país, que era conhecido no mundo como a ‘terra do futebol e da alegria’, por ter o maior número de títulos mundiais e por realizar a maior e mais diversificada festa popular do planeta, perde o seu status de protagonista, se tornando um antagonista.
Tomados por uma emoção instantânea, instigada irresponsavelmente por determinados grupos que deturpam a formação de opinião, muitos foram induzidos ao erro. Infelizmente a ‘vaca foi para o brejo’, e o que era emoção virou em sentimento de decepção, angústia, incerteza e medo.
O que se percebe no comportamento daquele que descobriu a traição no período da ‘lua de mel’ é o de reconhecimento de culpa por passar a acreditar que escolheu o par errado, e o de vergonha por saber que aqueles que estão em sua volta já sabiam da bobagem que havia cometido. Mas como errar é humano, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima; e não desanima, pois nesse momento o caminho a seguir tem apenas dois sentidos: superar as dificuldades ou ser mais uma vítima dela.
Mesmo com o cenário geral não apresentando sinais de melhoras e as previsões sendo cada vez mais assustadoras, a população brasileira (mais brasileira que sempre), não perde a confiança; até porque a ‘esperança é a última que morre’. Sendo talvez melhor ou igual ao seu futebol e ao carnaval, o seu poder de superação é uma das mais intrínsecas qualidades. A resiliência faz parte da vida do povo ‘que não foge à luta’, que possui uma capacidade sem igual de lidar com problemas, de sobreviver e superar momentos difíceis.
Neste tempo de adversidade, ajoelhar-se não resolve. É preciso fazer não só por si, mas para o todo e com o todo. Não fugi a luta é a palavra de ordem para superar e suplantar os problemas ora vividos e os que ameaçam a aparecer. O enfrentamento é uma característica dos fortes, talvez isso justifique a sobrevivência e as conquistas alcançadas pelo povo que aprendeu a dizer não, mesmo colocando sua vida em jogo.
Como exemplo de resistência, recorre-se à história para lembrar o conflito contra a ocupação portuguesa que culminou com a Independência da Bahia em 02 de julho de 1823 e consequentemente a Independência do Brasil. O movimento Independência da Bahia foi o episódio mais importante para a consolidação da ideia de unidade do território brasileiro, foi a vitória contra o conservadorismo e a opressão.
Por tanto, o que encoraja a luta é a certeza de que ‘forte é o povo’.
Por Gervásio Lima
Jornalista e historiador
Tomados por uma emoção instantânea, instigada irresponsavelmente por determinados grupos que deturpam a formação de opinião, muitos foram induzidos ao erro. Infelizmente a ‘vaca foi para o brejo’, e o que era emoção virou em sentimento de decepção, angústia, incerteza e medo.
O que se percebe no comportamento daquele que descobriu a traição no período da ‘lua de mel’ é o de reconhecimento de culpa por passar a acreditar que escolheu o par errado, e o de vergonha por saber que aqueles que estão em sua volta já sabiam da bobagem que havia cometido. Mas como errar é humano, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima; e não desanima, pois nesse momento o caminho a seguir tem apenas dois sentidos: superar as dificuldades ou ser mais uma vítima dela.
Mesmo com o cenário geral não apresentando sinais de melhoras e as previsões sendo cada vez mais assustadoras, a população brasileira (mais brasileira que sempre), não perde a confiança; até porque a ‘esperança é a última que morre’. Sendo talvez melhor ou igual ao seu futebol e ao carnaval, o seu poder de superação é uma das mais intrínsecas qualidades. A resiliência faz parte da vida do povo ‘que não foge à luta’, que possui uma capacidade sem igual de lidar com problemas, de sobreviver e superar momentos difíceis.
Neste tempo de adversidade, ajoelhar-se não resolve. É preciso fazer não só por si, mas para o todo e com o todo. Não fugi a luta é a palavra de ordem para superar e suplantar os problemas ora vividos e os que ameaçam a aparecer. O enfrentamento é uma característica dos fortes, talvez isso justifique a sobrevivência e as conquistas alcançadas pelo povo que aprendeu a dizer não, mesmo colocando sua vida em jogo.
Como exemplo de resistência, recorre-se à história para lembrar o conflito contra a ocupação portuguesa que culminou com a Independência da Bahia em 02 de julho de 1823 e consequentemente a Independência do Brasil. O movimento Independência da Bahia foi o episódio mais importante para a consolidação da ideia de unidade do território brasileiro, foi a vitória contra o conservadorismo e a opressão.
Por tanto, o que encoraja a luta é a certeza de que ‘forte é o povo’.
Por Gervásio Lima
Jornalista e historiador
Tags
Jacobina