Cientistas da USP, em parceria com a universidade americana de Harvard, conseguiram reproduzir camundongos geneticamente modificados para estudar formas de combater o câncer do córtex adrenal. Tipo considerado como um dos mais raros e agressivos no mundo.
Crianças e jovens com até 15 anos de idade e mulheres são os mais acometidos pela doença. O tumor aumenta a produção de hormônios, causando ganho de peso, retenção de líquidos, puberdade precoce e crescimento excessivo de pelos faciais ou corporais.
“As opções de terapia para esse tipo de paciente são muito limitadas. A maioria dos pacientes acaba evoluindo a óbito e a necessidade de novas formas de tratamento é urgente para esse grupo de indivíduos”, defendeu o biomédico e pesquisador Kleiton Silva Borges em reportagem do portal G1.
O córtex adrenal é a camada externa das glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins e responsáveis pela fabricação de hormônios essenciais para o funcionamento do organismo. Quando a doença é diagnosticada em estágio inicial, a cirurgia é o tratamento padrão.
Informações do G1
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