“Maníaco em série” matou funcionária do MEC após carona

A vítima teria se recusado a ter relações sexuais com o rapaz, que a enforcou até a morte; a polícia investiga relação do homem com crimes anteriores.

Letícia Sousa Curado, de 26 anos, funcionária terceirizada do Ministério da Educação, foi encontrada morta na segunda-feira (26) pela Polícia Civil do Distrito Federal. O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto foi preso no domingo (25) após confessar o crime, levando os policiais até o local onde estava o corpo. A polícia está tratando o acusado como “maníaco em série”.

A mulher estava desaparecida desde sexta-feira (23). Segundo o delegado que investiga o caso, Fabricio Augusto Machado, a mulher foi morta após aceitar carona do rapaz. Ele explicou ao portal Universa, do UOL, que, no caminho, ela teria resistido às investidas sexuais do acusado, que a enforcou até a morte.

O corpo de Letícia foi encontrado às margens de uma estrada. Imagens de câmeras de segurança de uma rua na região do Arapoangas, em Planaltina, flagraram o carro de Marinésio em frente à parada de ônibus onde a jovem estava, na parte da manhã. Eles conversaram por dez segundos antes de Letícia entrar no veículo. Depois disso, ela desapareceu.

Ainda ao Universa, Augusto Machado afirmou que a principal suspeita é a de que Olinto tenha oferecido uma carona para a vítima por R$ 5 até a Esplanada dos Ministérios.

O marido da vítima falou ainda que a família suspeitou do desaparecimento de Letícia quando ela não apareceu para almoçar com a mãe. “Ela saiu atrasada de casa e pediu dinheiro para pegar um transporte irregular para chegar a tempo no trabalho. Quando deu 12h, a mãe dela ficou preocupada porque ela não atendia o telefone e nem respondia às mensagens. Minha sogra foi até o prédio do Ministério da Educação e lá descobriu que ela sequer tinha ido trabalhar. Às 15h, o celular já estava desligado”, contou Kaio Sousa.
Crimes anteriores

Ao confessar o crime, Marinésio ainda revelou que foi o autor do homicídio de Genir Pereira de Souza, desaparecida em 12 de junho deste ano, em frente ao Condomínio La Font, no Paranoá. Ele está sendo tratado pela polícia como “maníaco em série”.

De acordo com as autoridades, além dos assassinatos de Letícia e Genir, ele está sendo investigado pelos crimes de abuso sexual contra duas irmãs, de 18 e 21 anos, que usaram uma panela de ferro para não serem estupradas, e do abuso sexual contra uma jovem de 23 anos, que pulou do carro em movimento para se salvar.

Informações do UOL
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