A produção baiana comercializada de diamantes ultrapassou o montante de R$ 108 milhões em 2019, segundo dados do Informe de Mineração de Janeiro, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta quinta-feira (5).
De acordo com a pasta, o estado é o maior produtor do bem mineral do país e abriga a primeira e única mina de diamantes da América do Sul, desenvolvida a partir de kimberlito - rocha matriz do diamante.
A arrecadação total da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) na Bahia, no último ano, foi de R$ 5,2 milhões. Desse total, 60% - R$ 3,1 milhões - foi repassado aos municípios produtores, segundo a SDE.
As dez cidades que mais arrecadaram em janeiro deste ano ficarão com a fatia de 79% do montante. Jacobina vem em primeiro lugar com 28%, com a produção de ouro, agregados e rocha ornamental.
Barrocas (11%), Andorinha (11%), Jaguarari (7%), Brumado (5%), Juazeiro (5%), Nordestina (5%), Maracás (4%), Dias D’Ávila (2%) e Pindobaçu (1%) vêm em seguida. O restante da arrecadação ainda é dividido para os municípios afetados (15%), o Estado (15%) e entes da União (10%).
“A Bahia é o 4º maior produtor brasileiro de bens minerais. Em janeiro de 2020, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) atingiu R$ 333,8 milhões. O ouro foi responsável por 40% de toda produção. No mesmo mês, o estado também ocupou a posição de maior produtor nacional de mais sete bens minerais: bentonita, cromo, magnesita, salgema, talco, urânio e vanádio, além do diamante”, afirma o vice-governador João Leão, chefe da secretaria.
Fonte: BNews
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