Depois de pagar R$49 milhões antecipado para uma empresa americana, a Bahia, mais uma vez, não conseguiu trazer para a região Nordeste os respiradores necessários para dar suporte às vítimas da Covid-19. O estado representou o Consórcio Nordeste na compra.
De acordo com o secretário de Saúde Fábio Vilas Boas, o valor pago representava 80% da compra - uma exigência da empresa para o envio dos equipamentos. Agora, o governo tenta reaver o motante investido.
"A empresa havia adquirido o lote de 2 mil equipamentos com uma empresa chinesa. Nós fizemos o pagamento antecipado, como é a praxe do mercado hoje, já que as empresas da China exigem 100% de pagamento antecipado. Desde do meio de março estamos aguardando a cheganda dos equipamentos que foram prometidos para esse mês, mas, infelzimente, a situação na China, podemos dizer, é uma verdadeira selva, não há mais respeito com contratos. As pessoas vão para dentro das fábricas para disputar os equipamentos, assim como na selva africana se disputa um animal morto", ilustrou o secretário.
Fonte: BNews
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