A Confederação Nacional de Municípios (CNM) elaborou estudo em que defende a implementação de uma fila única de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento de pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. De acordo com informações da Coluna Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, deste domingo (17), o documento aponta que a oferta de leitos privados chega a ser quatro vezes maior em relação aos públicos.
A CNM calcula que, se aplicada a medida, 16 dos 26 Estados do País mais o DF devem passar a ter mais de um leito de UTI para cada dez mil habitantes, alcançando a meta mínima da OMS. “A regulação absoluta de leitos pode significar a potencialização das ações de enfrentamento à covid-19”, diz a entidade.
“Colegiados não podem ignorar a pauta, sob risco de promoção da ‘não gestão’ de toda da rede”, continua. A Confederação também cita que a lei do Sistema ùnico de Saúde (SUS) prevê a requisição de bens privados, assegurada justo pagamento ou indenização. Segundo a publicação, a proposta de implantar uma fila única já havia sido oficialmente feita ao Ministério da Saúde por outras entidades, como o Conselho Nacional de Saúde, mas enfrenta muita resistência no governo federal.
Fonte: BNews
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