O impacto do novo coronavírus no Reino Unido levou o país a anunciar nesta terça-feira (12) o prolongamento por mais quatro meses os subsídios salariais para evitar o desemprego. As informações são do jornal O Globo. O auxílio é uma das principais medidas para mitigar a crise econômica causada pela pandemia. Contudo, o governo disse que os empregadores devem ajudar a cobrir o enorme custo do auxílio a partir de agosto.
O ministro das Finanças, Rishi Sunak, disse que 7,5 milhões de funcionários tiveram o contrato suspenso temporariamente — o equivalente a um em cada quatro trabalhadores britânicos — e que entraram no sistema de auxílio. Segundo Sunak, esses empregos vão continuar recebendo 80% de seus salários — até 2.500 libras (R$ 17.809, na conversão atual) por mês — até o final de outubro.
"Nós nos esforçamos para ser o mais generosos possível para empresas e trabalhadores. Esse esquema é caro. É a coisa certa a ser feita, o custo de não agir seria muito maior. Mas não é algo que possa continuar indefinidamente no futuro", ponderou. De acordo com a publicação, com um custo de cerca de 10 bilhões de libras ao mês, os gastos do auxílio chegam a quase os mesmos do sistema de saúde público britânico.
No entanto, com cerca de 10 bilhões de libras por mês, seu custo é próximo ao valor que a Grã-Bretanha gasta em serviços públicos de saúde. O número de mortes pela Covid-19 no Reino Unido passou de 38 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico, que leva em conta informações da Inglaterra e do País de Gales.
Fonte: BNews
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