O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, junto com outros membros do DEM, defendem a expulsão da ativista bolsonarita Sara Winter do partido. Autodenominada ex-feminista e com passagem pela pasta das Mulheres e Direitos Humanos, chefiada por Damares Alves, é uma das invetigadas no inquérito das fake news e fez graves ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Inclusive, as recentes ofensas ao ministro podem torná-la alvo de pedido de prisão de uma das líderes do movimento Bolsonarista "300 pelo Brasil", por parte do Ministério Público Federal (MPF). Sara chegou a admitir que algumas pessoas que estão acampadas em Brasília portam armas de fogo para "proteção".
No último fim de semana, Sara Fernanda Giromini, que utiliza o sobrenome Winter - em clara inspiração a espiã britânica nazista, Sarah Winter - participou de um proteso em direção ao STF com tochas e máscaras brancas, muito parecido com protestos do grupo supremacista Ku Klux Klan, nos Estados Unidos, e outros radicais de extrema-direita.]
Em 2018, Sara quase se filiou ao PSL para se candidatar ao cargo de deputada federal pelo partido, mas se desentendou com o senador Flávio Bolsonaro, responsável por fazer a divisão das verbas de campanha. Ela decidiu ir para o DEM, por intermédio do deputado Sóstenes Cavalcante, e mesmo recebendo R$ 25 mil do Diretório Nacional, não conseguiu ser eleita.
Procurado pelo O Globo, Sóstenes admitiu que enfrenta pressão pela expulsão de Sara Winter, mas que pretende falar com a ativista antes da decisão por "respeito".
"Não estou conseguindo contato com ela, já mandei recado pela (ministra) Damares, consegui um numero de celular e não tive resposta. Se eu não conseguir falar com Sara, vou na próxima semana a Brasília e a procurarei no acampamento. Não queremos fazer nada sumariamente sem falar com ela. Vamos ter todo respeito possível. Vou tentar falar com ela para ver se pede para sair, senão vou pedir a ela uma solução", afirmou.
Fonte: BNews
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