Nesta terça-feira (25) os Correios buscou o Tribunal Superior do Trabalho para que os trabalhadores que aderiram a paralisação parcial iniciada na segunda-feira (17) voltem a trabalhar. Segundo a empresa, desde o início de julho, os Correios tentaram negociar com as entidades representativas dos empregados os termos do ACT.
“Os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT para os empregados. A empresa aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho na justiça”.
A categoria reivindica a manutenção de 70 cláusulas que asseguram direitos importantes da categoria. Entre eles, vale-alimentação, vale-cultura, licença-maternidade de 180 dias, indenização de morte, adicional noturno e horas extras. Procurado por equipe do Varela Notícias, o sindicato dos trabalhadores dos correios na Bahia afirmou que a greve acontece por culpa da empresa.
“Agora vai ser uma briga jurídica. Enquanto não resolver, não chegar a um acordo a greve continua. A empresa ajuizou um dissidio e o Ministério Público do Trabalho vai mediar a reunião e se for oferecida amanhã uma proposta que seja boa para categoria, a greve chega ao fim. A verdade é que só depende da empresa”, afirmou André Aguiar, Diretor de comunicação do Sindicato dos Correios na Bahia.
Fonte: Varela Notícias
Tags
Brasil