O método de infectar propositalmente pessoas com o coronavírus com o objetivo de acelerar os testes de uma possível vacina tem ganhado apoiadores, tanto na comunidade científica internacional, quanto voluntários em todo mundo, inclusive no Brasil.
Conforme apurado pelo Estadão, mais de 9 mil brasileiros se inscreveram como voluntários para testar o método. No mundo inteiro 32 mil pessoas se voluntariaram. O Brasil foi o segundo país com mais voluntários, atrás apenas dos Estados Unidos, em que 15 mil pessoas se inscreveram no teste.
A organização americana 1DaySooner, criada em abril para advogar pela realização desse tipo de estudo, recebeu o apoio de mais de 150 cientistas, incluindo 15 ganhadores do Prêmio Nobel no mês passado, traz a rpeortagem do Estadão.
Entre as questões levantadas a respeito do método, está a da implicação ética de expor voluntários a uma doença sem um tratamento comprovadamente eficaz. Ainda conforme o Estadão, os defensores do modelo dizem que ele poderia salvar milhares de vidas ao antecipar a descoberta de uma vacina eficiente.
A diferença desse método, chamado de "estudo de desafio humano", dos outros que estão em curso e são mais tradicionais, é que neste tipo de teste os voluntários recebem a vacina em teste ou o placebo e depois são infectados com o vírus. O objetivo é permitir que os pesquisadores analisem mais rapidamente a eficácia da imunização em questão.
A reportagem explica que nos testes tradicionais a prova da eficácia depende do contato natural dos voluntários com a doença.
Fonte: Bahia Notícias
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