Morre o jornalista baiano Valdemir Santana


O jornalista baiano Valdemir Santana faleceu neste sábado (22) em decorrência de um câncer de pâncreas, descoberto há cerca de 30 dias. As informações são da coluna Alô Alô CORREIO. O enterro será em sua terra natal, São Sebastião do Passé, no Recôncavo, às 8h30 deste domingo (23).

Santana, que fazia parte da equipe do Jornal Tribuna da Bahia, onde assinou a coluna Boa Terra, já contribuiu para diversos veículos como este jornal CORREIO e para as revistas Veja, Cláudia e Caras. 

Nas redes sociais, vários ex-colegas do meio jornalístico e amigos do profissional lamentaram a perda. "Elegante, observador, um excelente pauteiro, excelente jornalista", comentou Janio Rego.

"Que notícia mais triste, gente. Siga em paz, querido Valdemir Santana", escreveu Olívia Soares.

"Um jornalista atento, com opinião própria, independente de onde exerceu a profissão. Admirado amigo! Adeus!", afirmou o escritor Nelson Cerqueira.

"Uma lenda das redações", resumiu o professor Sergio Sobreira.

"Saudades desse grande colega que tinha um ótimo senso de humor. Pude acompanhar de perto como sua colega na Tribuna, a sua capacidade de investigar minuciosamente as notícias. Que os anjos de Jesus o recebam no outro plano", comentou a jornalista Lilian Machado.

A também jornalista e ex-colega de trabalho, Aurora Vasconcelos, foi outra que prestou homenagem ao amigo, e fez um longo texto falando da importância dele para o jornalismo e para a cultura da Bahia. 

"Um amigo inesquecível que parte para o infinito. Partiu hoje, para outra dimensão, o querido amigo Valdemir Santana, editor de uma das colunas mais lidas da Tribuna da Bahia. Soube que estava internado no início do mês e liguei para ele para saber o que tinha acontecido. Conversamos, demos risadas, mas ele não quis falar da doença - câncer de pâncreas - que acabou por matá-lo", relembrou Aurora, que também falou sobre a trajetória do amigo.

"Valdemir foi meu grande companheiro de festas e eventos culturais da década de 1980. Juntos, fizemos parte do júri dos Melhores do Teatro Baiano, criado pelo também jornalista, Osmar Martins, pela TV Aratu, e assistíamos todas as peças encenadas na cidade. Algumas vezes peças boas, outras tão ruins, que tínhamos que fugir de fininho. Andávamos sempre juntos, como unha e carne", completou.

Fonte; Correio

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