A região de Amargosa recebe neste fim de semana a instalação de nove sismógrafos, aparelhos que detectam as oscilações na terra, desde pequenos abalos até os grandes.
Os aparelhos começaram a ser colocados nesta sexta-feira (4) em municípios circunvizinhos a Amargosa pelo mestre em Geofísica Eduardo Menezes e o técnico de Informática Marconi Alves, além de técnicos do Laboratório Sismológico (LabSis), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os três primeiros equipamentos já foram postos nas localidades de Corta Mão e Palmeira, em Amargosa, e na comunidade de Boa Vista, em Laje.
Os pontos de instalações foram escolhidos a partir das localidades onde os tremores foram mais intensos. A expectativa é que, até segunda-feira (7), toda a rede já esteja operando para dar início à fase de pré-análise dos dados. A previsão desse estudo, após colocação de todos os aparelhos, é de dois meses, período que pode ser prolongado a depender da evolução dos tremores, no entanto, Eduardo afirma que “mesmo que a rede seja desativada, a LabSis pretende deixar um equipamento atuando na região”.
O geofísico ainda destaca que é muito cedo para saber se os tremores estão diminuindo e acredita que a população continuará sentindo os abalos.
A coordenadora de Prevenção da Sudec, Nicoly Lima, que está participando ativamente das ações, vem aplicando formulários para realizar um mapeamento de intensidade dos tremores e, juntamente com os técnicos da LabSis, visitando as áreas que foram mais afetadas pelos eventos sísmicos.
Eduardo destacou que “é de grande importância trabalhar junto com a Defesa Civil do Estado e com os seus representantes municipais, pois estes auxiliam no trabalho de verificação e com os dados obtidos, através dos sismógrafos e dos formulários, será possível fornecer uma orientação mais precisa e buscar uma proteção maior para as populações mais atingidas”.
Fonte: Bahia Notícias
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