O caso chocante de maus-tratos a animais ocorrido na última terça-feira (17), na rodovia BA-131, próximo à cooperativa Recicla Jacobina (relembre aqui), causou indignação e revolta em Jacobina. Uma cadela foi atingida por um tiro de espingarda após adentrar em uma propriedade particular, conforme contou uma mulher ao Jacobina Notícias.
Junto com a denúncia, o nome de uma pessoa suspeita de efetuar o disparo foi dito por uma mulher que trabalha nas imediações onde o caso aconteceu. No entanto, após a chegada da polícia, nenhuma arma ou prova contra o homem apontado como o autor foi encontrada. Ele negou e foi liberado. O animal foi socorrido por ativistas da 4Patas, levado à um veterinário e, em seguida, encaminhado para o Cepa (Centro de Proteção de Animais), onde está se recuperando dos ferimentos.
O homem, conhecido na comunidade por Tom do Leite, de 40 anos, disse que é uma pessoa trabalhadora e que não efetuou nenhum disparo contra a cadela. Ele disse ainda que a "pessoa que fez a denúncia esclareça para a polícia e a população a informação correta do culpado", pois ele está "sendo injustamente acusado".
Tom do Leite enviou um pedido de resposta ao Jacobina Notícias, por ter sido citado pela mulher em uma das reportagens do site. Abaixo, segue a íntegra do que ele disse, confira:
"Quero aproveitar as redes sociais, blogs e sites de reportagem para pedir e dar informações mais claras a respeito da acusação de maus tratos sobre mim. Sou um homem trabalhador, de 40 anos, cuidador, produtor e tirador de leite.
Resido e trabalho na propriedade rural que fica no km 5, na estrada Miguel Calmon/Jacobina. Local onde circula muitas pessoas para compra de leite e sabem muito bem da minha conduta e conhecem a minha labuta e dedicação para o sustento da minha família e da minha forma cuidadosa com os animais que ali vivem.
Recebi na minha casa os policiais, que me ouviram, entraram na minha residência eu colaborei para a investigação e o trabalho deles.
Nesse momento em que estou sendo injustamente acusado e as pessoas vem associado meu nome a esses mais tratos e a outros que que já tenham ocorrido, peço que a pessoa que fez a denuncia esclareça para a polícia e a população a informação correta do culpado, para que possa identificar e punir quem fez."
Fonte: Jacobina Notícias
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