Leo Prates, secretário de Saúde de Salvador (Foto: Matheus Morais/bahia.ba)
O secretário municipal de Saúde, Leo Prates, afirmou nesta terça-feira (1º) que a gestão municipal só deverá retomar eventuais medidas restritivas caso haja um aumento expressivo na demanda por leitos para tratamento de Covid-19 em Salvador. Ele disse que, por enquanto, as principais ações se darão com a reabertura de hospitais que haviam sido desmobilizados, o que reduzirá a pressão nas unidades. Prates admite, no entanto, que a cidade já vivencia um crescimento exponencial de novos casos da doença.
Ao todo, 2.735 pessoas já morreram em decorrência do novo coronavírus na capital — cuja taxa de ocupação de leitos de UTI está em 65%.
“De dez dias pra cá, desde aquele sábado em que chegamos à 62%, realmente, aquilo nos assombrou, há cerca de 15 dias. Nós começamos a mobilização. Na semana passada, nós botamos o [hospital] Itaigara Memorial a carga completa. Hoje nós estamos voltando o Hospital Municipal [em Cajazeiras] a carga completa do auge da pandemia. O prefeito deve fazer alguns anúncios de mais alguns novos leitos aqui”, informou Prates em coletiva de imprensa.
Na entrevista, o secretário afirmou ainda que a prefeitura fará todo o esforço para não voltar a impor à população regras de quarentena mais rígidas. “Mas, para que esse cenário medidas restritivas não voltem, a gente precisar da colaboração da população”, afirmou Prates.
O secretário de Saúde deu as declarações durante agenda no Terminal Náutico de Salvador, onde o prefeito ACM Neto (DEM) fez a entrega de novas ambulâncias e uma lancha ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Fonte: Bahia.Ba
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