De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a ocorrência se iniciou às 14h, quando o militar chegou armado com fuzil e pistola, na Barra. Sofrebdo um suposto surto psicótico, o soldado chegou ao local após perseguição policial e invadiu o gramado em frente ao Farol. Após descer do veículo, ele começou a dar tiros para cima para cima.
Ainda conforme a pasta, às 18h35, o militar inicou uma contagem e disparou com um fuzil calibre 5,56, durante as negociações. Ferido por pelo menos 10 tiros, o agente foi cercado por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), sendo encaminhado, posteriormente, ao HGE.
Além do Bope, participaram da ação o Batalhão de Choque, Esquadrão Águia, além de integrantes da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), incluindo a Superintendência de Inteligência (SI). Na ação, filmada por jornalistas e moradores da Barra, foram ouvidos mais de 20 disparos.
Em vídeo gravado no local do ocorrido, o deputado estadual Marco Prisco (PSC) acusou o policiais de terem assassinado o colega de farda.
"Mataram um policial, mataram um trabalhador. Até quando vocês vão aceitar isso? Mataram um policial, a hora de parar é agora. Eu convoco vocês. Estou pedindo pela o amor de Deus. Mataram um trabalhador, um pai de família, todo mundo viu. O cara foi assassinado. Quando é vagabundo, a gente se joga na frente, como aconteceu na orla. Não é dessa forma”.
Em nota, a SSP afirmou a importância das vidas e ressaltou a utilização de técnicas para impedir o confronto imediato. "O nossos objetivos primordiais são preservar vidas e aplicar a lei. Buscamos, utilizando técnicas internacionais de negociação, impedir um confronto, mas o militar atacou as nossas equipes. Além de colocar em risco os militares, estávamos em uma área residencial, expondo também os moradores", declarou o comandante do Bope, major Clédson Conceição.
Fonte: A Tarde