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O humorista Paulo Gustavo morreu, nesta terça-feira (4/5), aos 42 anos, vítima de Covid-19. O comediante, um dos mais famosos do Brasil, lutava contra as complicações da doença causada pelo novo coronavírus há quase dois meses. Ele deixa o marido, Thales Bretas, e dois filhos, Romeu e Gael. A família ainda não divulgou informações sobre o sepultamento.
O quadro do ator e comediante se agravou repentinamente no domingo (2/5), quando houve uma piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais. Ele sofreu embolia e lesões cerebrais. “Novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa. Infelizmente, a situação clínica atual é instável e de extrema gravidade”, informou o boletim médico divulgado pela assessoria.
Paulo Gustavo foi internado no dia 13 de março em um hospital no Rio de Janeiro. Oito dias depois, o humorista precisou ser intubado. No mesmo mês, a família comunicou que o quadro clínico do ator se agravou, motivo pelo qual foi necessário o tratamento de Oxigenação por Membrana Extracorpórea (Ecmo). Os boletins médicos das semanas seguintes apontaram uma evolução no quadro de Paulo, que chegou a passar uma semana sem complicações – período em que interagiu com o marido.
Sucesso
Paulo Gustavo formou-se pela escola de interpretação Casa das Artes de Laranjeiras, que já revelou grandes nomes do teatro, do cinema e da televisão brasileira. No ano de 2006, o artista lançou o espetáculo Minha Mãe É Uma Peça – que se tornaria, nos anos seguintes, o grande sucesso de sua trajetória.
Em 2013, o texto de Minha Mãe É Uma Peça foi adaptado para o cinema. Além de se tornar uma das maiores bilheterias do país, o filme deu incrível popularidade à personagem Dona Hermínia e ao comediante.
O longa ganhou duas novas versões: em 2016 e em 2019. Minha Mãe É Uma Peça 3, por exemplo, virou a maior bilheteria do cinema nacional, arrecadando R$ 144 milhões, em janeiro de 2020 – a quantia chegou a R$ 200 milhões no período em que os drive-ins exibiram o longa durante a primeira fase da pandemia.
Além do cinema e do teatro, Paulo Gustavo também se tornou um sucesso na televisão. No Multishow, o ator emplacou o programa 220 Volts (2011-2016). Em 2013, ao lado de Marcus Majella e Samantha Schmütz, lançou Vai Que Cola, uma sitcom brasileira que acompanhava uma família do subúrbio do Rio de Janeiro.
Também no Multishow, o humorista criou o programa A Vila. O último trabalho de Paulo Gustavo na televisão foi o especial de Natal 220 Volts, exibido pela Rede Globo.
Fonte: Metrópoles
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