Por: Rogério Melo/PR |
O presidente Jair Bolsonaro participou na noite deste sábado de uma reunião do Conselho da Conmebol na qual se discutiu a realização da Copa América no Brasil, marcada para começar dia 13 de junho e ameaçada por causa de protestos de jogadores.
Na reunião, o presidente transmitiu para a Conmebol a mensagem de que o governo do Brasil está pronto para colaborar na organização do torneio.
O recado do governo brasileiro agradou os cartolas da confederação, que viram reforçada sua convicção de disputar a Copa América, ainda que alguns jogadores relutem em garantir que vão participar do torneio.
Antes da reunião, os capitães das dez seleções que vão jogar a Copa América foram sondados para participar do encontro, mas recusaram. Rogério Caboclo, presidente da CBF, participou da reunião como representante brasileiro.
Apesar do otimismo com a mensagem de Bolsonaro, dirigentes das seleções sul-americanas também admitiram que o torneio enfrenta problemas.
Cartolas de Brasil, Uruguai e Argentina relataram que enfrentam resistências internas quanto à realização da Copa América.
Por vários motivos, o Brasil é o maior foco de problemas. Como o ge mostrou neste sábado, os jogadores brasileiros preparam comunicado conjunto sobre o impasse.
Ainda não está claro se eles pretendem boicotar o torneio ou disputá-lo sob protesto.
Além disso, a hostilidade ao presidente da CBF aumentou depois que o ge revelou com exclusividade que Rogério Caboclo foi acusado formalmente de assédio sexual e moral por uma funcionária da confederação. Ele nega as acusações.
Uma nova reunião de Conselho da Conmebol será realizada neste domingo para acertar os últimos detalhes sobre o torneio.
Fonte: Bnews
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