(Arquivo CORREIO)
O governo do estado anunciou que o retorno das aulas semipresenciais na rede estadual será no dia 26 de julho. Pelo menos 9 cidades da Bahia não têm condições de aderir à data e só querem o retorno após os professores tomarem a segunda dose da vacina contra a covid-19, assim como defende o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação do Estado da Bahia (APLB-BA). Porém, existem 179.419 profissionais da educação que não tomaram ainda nem a primeira dose da vacina.
Segundo a Secretaria Estadual da Educação (SEC), são 394 mil trabalhadores do setor, entre professores e outros profissionais da educação básica e do ensino superior, nas redes municipais, estaduais e privadas da Bahia, que devem ser imunizados. O vacinômetro da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), no entanto, indica que apenas 214.581 receberam a primeira dose. Ou seja, quase metade dos trabalhadores não tiveram o processo de imunização iniciado.
Alguns gestores municipais reclamam da falta de recursos para o transporte escolar. Em nota, a SEC disse que, em 2021, deve investir R$ 90 milhões no Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE). A pasta ainda afirma que o governo estadual entregou 77 novos ônibus rurais escolares para 73 municípios. O investimento foi de R$ 17,3 milhões, resultante de emendas parlamentares de deputados estaduais e federais; além de senadores.
Para adaptar as escolas aos protocolos sanitários, além da compra de equipamentos digitais, foram investidos R$ 305 milhões, de acordo com a SEC. Outros R$ 62 milhões estão previstos para a manutenção e pequenas reformas. A alimentação, ainda de acordo com a pasta, também está assegurada pór R$ 174,6 milhões em recursos.
Há ainda a Bolsa Presença, que destina R$ 150 por mês, por família de estudantes cadastrada no CadÚnico e em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Devem ser beneficiadas 311 mil famílias de 357 mil estudantes, totalizando investimentos com recursos próprios do estado na ordem de R$ 280 milhões.
Fonte: Correio
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