Foto: Miguel Schincariol/AFP |
Após deixar o Hospital Vila Nova Star, na manhã deste domingo, 18, sem máscara, conversou com jornalistas e aproveitou a oportunidade para afirmar que só Deus o tira da presidência. Também criticou a CPI da Covid, falou em tratamentos alternativos e sobre o voto impresso auditável.
Ao criticar a CPI, o presidente voltou a negar a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento sobre temas relacionados à pandemia. De acordo com o presidente, a investigação tem como objetivo prejudicar o governo e faz parte de uma narrativa de oposicionistas para "manchar a imagem".
O presidente comparou a CPI da Covid a uma investigação em curso no Senado americano que busca esclarecer a origem do coronavírus. “A CPI daqui fica o tempo todo me acusando de corrupto. Eu não comprei, eu não paguei. E quem paga é alguém lá do ministério, é todo dia uma narrativa, é a CPI da cloroquina, é gabinete paralelo. Como se eu não tivesse autoridade para mudar alguém de ministério”, afirmou.
Bolsonaro também voltou a defender tratamentos alternativos para a covid-19, após uma comissão do Ministério da Saúde contraindicar cloroquina e hidroxicloroquina contra a doença. A tese não encontra sustentação na comunidade científica.
O presidente pediu por estudos no Brasil da proxalutamida —medicamento usado no tratamento de cânceres, como o de próstata—, que ele diz estar acompanhando estudos internacionais há algum tempo. “O que me surpreende é de ver o mundo, alguns países investindo em remédio para curar a covid, e aqui, quando você fala de cura para covid, parece que você é criminoso. Não pode falar em cloroquina, ivermectina”, afirmou.
Atualmente, a proxalutamida está sob investigação e não é comercializada. A utilização da droga para tratamento do coronavírus não foi aprovada em nenhum órgão regulador nacional ou internacional.
Fonte: A Tarde
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