SP: Sargento aposentado mata o pai e mãe e morre após ação da PM


    Imagem: Folhapress

O sargento aposentado da Polícia Militar Edson Nogueira de Almeida, 46, matou o pai e a mãe e morreu minutos depois ao trocar tiros com colegas de farda.

A tragédia aconteceu às 18h08 de ontem na residência da família, na rua Gavião Pescador, 71, Conjunto Habitacional José Bonifácio, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

Colegas de Edson disseram ao UOL que ele teve um "surto psicótico", pegou a arma e passou a descarregar a arma. Francisco Gomes de Almeida, pai do sargento foi atingido e levado pela Unidade de Resgate UR-03216 ao Hospital Santa Marcelina, em Itaquera.

Maria Gomes Nogueira também acabou baleada. Vizinhos acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição seguiu às pressas para o local e os PMs foram recebidos a tiros.

Mãe e filho foram levados também para o Hospital Santa Marcelina na Unidade de Resgate 03117 do Corpo de Bombeiros. Segundo informações da Polícia Militar, o sargento e os pais morreram na unidade hospitalar.

O caso foi registrado no 103º DP (Cohab 2), em Itaquera, como morte decorrente de intervenção policial e homicídios praticados por policial militar da reserva.

PM desde 1997.

O sargento ingressou na Polícia Militar em 30 de de outubro de 1997. A última unidade onde ele atuou foi na APMPGJ (Associação dos Policiais Militares da Procuradoria Geral de Justiça).

Colegas dele informaram ainda que o PM também atuou na Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e no Palácio dos Bandeirantes.

A tragédia comoveu os vizinhos de Edson e também os policiais militares que trabalharam com ele. Gilson Braga, 68, diretor da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do estado de São Paulo, conhecia o sargento há anos.

De acordo com Braga, Edson era uma pessoa calma, educada e muito gentil. Braga afirmou que o sargento também trabalhou no Tribunal de Justiça de São Paulo e era muito querido por todos.

O diretor da Associação dos Cabos e Soldados acredita que o sargento realmente teve um surto psicótico. "Só pode ter acontecido isso. Não dá para entender. O Edson era muito calmo e sempre pareceu uma pessoa bastante equilibrada", acrescentou Braga.

Um outro cabo que trabalhou com Edson e pediu para manter o anonimato disse que o sargento era um homem fantástico. Segundo o cabo, a seleção para trabalhar na APMPGJ é rigorosa e o sargento foi escolhido porque preenchia todos os requisitos.

Fonte: Uol.

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