Por: Tânia Rego/Agência Brasil Por: Redação Bnews
A Controladoria-Geral da União (CGU) deu um prazo de cinco dias para que o Exército conceda acesso à sindicância que foi criada para apurar se o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, cometeu irregularidades ao participar de uma manifestação política ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após ter deixado o cargo no governo.
A decisão tem como origem recursos contra a negativa de acesso feitos pela Fiquem Sabendo, agência independente especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI), e por jornalistas dos veículos O Globo e Folha de S.Paulo.
A presença de Pazuello causou polêmica porque o regulamento militar veda participação em atos políticos de membros das Forças Armadas. O Exército abriu uma sindicância, concluída sem punição, para apurar o caso, mas se recusava a fornecer os documentos da sindicância, com o argumento de que seriam informações pessoais e sem interesse público.
Esta é a segunda vez que a CGU dá prazo para abertura dos dados. Na primeira, o Exército apresentou um pedido de reconsideração, que agora foi rejeitado.
Fonte: BNews
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