Por: Ascom/TSE Por: Redação Bnews
Um ex-empregado que trabalhou para a família Bolsonaro durante 14 anos alega que testemunhou a prática de uma série de crimes que teriam sido cometidos pela advogada Ana Cristina Valle, atualmente ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro, e pelos parlamentares Flávio e Carlos Bolsonaro, filhos do chefe do Executivo. A informação é da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
Marcelo Luiz Nogueira Santos passou por quatro funções antes de se demitir por não receber o salário requerido. Primeiro trabalhou na campanha de 2022 de Flávio para deputado estadual. Entre 2003 e 2007, esteve no gabinete do mesmo filho na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A pedido de Bolsonaro, após sua separação de Ana Cristina, em 2007, ele passou uma espécie de babá para o caçula, Jair Renan. Por último, entre 2014 e 2021 Marcelo atuou como empregado doméstico de Ana Cristina nas casas de Resende (RJ) e Brasília (DF).
De acordo com Marcelo, ele devolveu 80% de todo valor que recebeu no gabinete de Flávio durante os quatro anos em que esteve na Alerj, o que, somado, daria uma quantia de cerca de R$ 340 mil.
O ex-empregado alega ainda que, antes de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio, assumir a organização do esquema de rachadinhas no gabinete do então deputado estadual, Ana Cristina era a encarregada disso e desempenhava o mesmo papel para o vereador Carlos Bolsonaro.
Ainda segundo ele, a ex-esposa de Bolsonaro conquistou seu patrimônio, estimado em R$ 5 milhões, por meio de uma série de laranjas, inclusive na aquisição da mansão em que vive atualmente com Renan. Ana Cristina não teria alugado o imóvel, como ela afirma, mas comprado, através de dois laranjas.
A ideia era repassar o imóvel para o nome de Ana Cristina após a conclusão do financiamento, para não chamar a atenção da imprensa com a compra de mais um imóvel de luxo pela família Bolsonaro.
Fonte: BNews
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