Foto: Polícia Civil |
De acordo com as investigações da Coorpin e da Delegacia Territorial de Barra, a função da dupla era a de informar o momento da chegada do médico na clínica e a sua entrada no consultório.
Conforme a polícia, durante interrogatório, eles admitiram que estavam na clínica para informar os passos de Júlio César. Um deles, segundo a Coorpin/Irecê, confessou que enviou uma mensagem pelo celular para o mandante do crime, avisando que o médico já estava no consultório.
O mandante do crime está foragido e continua sendo procurado pela Polícia Civil da Bahia. Equipes da 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Irecê) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação do Departamento de Polícia do Interior (Cati/Depin) da Sede e da Chapada participaram das prisões.
Júlio César de Queiroz Teixeira foi assassinado a tiros na última quinta-feira, 23. Um homem invadiu a clínica utilizando um capacete, seguiu sem ser incomodado até o consultório do pediatra e o baleou com quatro tiros, acertando cabeça, tórax, pescoço e braço. Uma criança, que estava acompanhada da sua mãe em uma consulta, presenciou todo o crime.
A polícia apura se o crime foi motivado por uma denúncia do pediatra, que alertou a uma família sobre um possível caso de abuso sexual em uma criança atendida por ele. No entanto, Jefferson Ferreira, o autor dos disparos, Jefferson Ferreira, disse à polícia que o homicídio teria sido encomendado por R$ 4 mil, por um homem que vingaria um suposto assédio sofrido por sua mulher. A versão é contestada pela família do médico.
Fonte: A Tarde