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Governador de Goiás em dois mandatos (1983-1986 e 1991-1994) e político histórico, Iris Rezende (MDB) morreu no início da madrugada desta terça-feira (9), aos 87 anos, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do político.
Ele estava em tratamento contra um AVC (Acidente Vascular Cerebral (AVC) desde o dia 6 de agosto. No sábado (6) foi intubado por causa de uma infecção. Rezende foi transferido de Goiânia para a capital paulista para ser tratado com a cardiologista intensivista Ludhmila Hajjar.
O corpo será velado no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.
O enterro será no cemitério Santana, também na capital de Goiás, às 17h desta terça.
Advogado e agropecuarista, Rezende nasceu em Cristianópolis, cidade de três mil habitantes ao lado da capital goiana e terra natal também da cantora Marília Mendonça, morta aos 26 anos em acidente de avião na sexta-feira (5).
Começou a carreira política como vereador de Goiânia, em 1959. Foi prefeito da capital de 1966 a 1969, quando foi cassado, de 2005 a 2010 (dois mandatos) e de 2016 a 2020.
Além de governador de Goiás, foi senador, deputado estadual, além de ter sido ministro nos governos Sarney (Agricultura) e Fernando Henrique Cardoso (Justiça).
Na juventude, foi líder estudantil e presidente do Grêmio Literário Castro Alves da Escola Técnica de Campinas, Goiânia.
Em 2020, no final do quarto e último mandato como prefeito de Goiânia, o político anunciou a aposentadoria da vida pública e se ausentou da campanha eleitoral. Ele havia sido eleito 51 anos depois de vencer pela primeira vez a disputa da Prefeitura de Goiânia.
Rezende deixa a mulher, Iris Araújo Rezende, e os filhos Cristiano, Ana Paula e Adriana.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (Democratas), decretou luto oficial pela morte do medebista. "Deixou um dos maiores legados na política do Brasil", disse. "Deixou escola, fez muitos discípulos, tem uma multidão de apaixonados que hoje sentem, choram a sua partida".
Em janeiro deste ano, o prefeito licenciado de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), 71, morreu no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 27 de outubro em razão de complicações decorrentes da Covid-19.
Maguito havia tomado posse no dia 1º de janeiro com assinatura eletrônica na UTI (unidade de terapia intensiva) do hospital. Uma hora e meia depois, o vice-prefeito, Rogério Cruz (Republicanos), assumiu o governo interinamente e participou da transmissão do cargo. Após Maguito ter sido empossado, a equipe de transição solicitou afastamento dele para tratamento de saúde por tempo indeterminado.
Advogado e político tradicional, Maguito foi vereador, deputado estadual e federal, vice-governador, governador e senador.
Fonte: Notícias ao Minuto
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