Francisco Wellysson da Cruz Cardoso, de 33 anos, empresário que foi morto em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia — Foto: Reprodução/TV Bahia |
A Polícia Civil concluiu a investigação da morte de um empresário assassinado com vários tiros em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Um homem se apresentou na delegacia de polícia na quarta-feira (22) e confessou o crime. A namorada dele é procurada por suspeita de envolvimento com o caso.
O corpo de Francisco Wellysson da Cruz Cardoso, de 33 anos, foi encontrado no estacionamento de um bar, às margens da BR-020, perto da saída para Brasília, na madrugada do dia 15 de dezembro.
Segundo a polícia, o suspeito, de nome não divulgado, esteve na delegacia acompanhado de um advogado, mas não ficou preso por não haver representação contra ele.
O homem contou em depoimento era amigo de Francisco há muitos anos, mas que sofria ameaças de morte por parte do empresário, por motivos não revelados. No entanto, a polícia acredita que o crime tenha sido motivado por ciúmes.
Imagens gravadas por câmeras de segurança do estabelecimento mostram os dois bebendo juntos pouco antes do crime, junto com a namorada do suspeito. O nome da mulher não foi divulgado.
Segundo o dono do bar, que também não teve nome informado, Francisco chegou durante a madrugada e pediu para algumas pessoas pagarem uma bebida para ele. Por volta das 4h30, um casal ofereceu um drink para Francisco e, em seguida, os três deixaram o estabelecimento, aparentemente tranquilos.
O dono do bar escutou quatro disparos de arma de fogo logo em seguida e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). As equipes de saúde prestaram atendimento ao homem, mas não resistiu aos ferimentos.
O laudo da necropsia apontou que o empresário recebeu ao menos cinco tiros, que atingiram as costas e a parte de trás da cabeça, impossibilitando defesa.
Conforme o suspeito, a arma utilizada no crime foi fornecida pela namorada dele, que foi em casa buscar o revólver. A Polícia está à procura da mulher para concluir o inquérito, que depois, será remetido ao Ministério Público do estado, que decide ou não oferecer denúncia à Justiça.
Fonte: g1 Bahia
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