A luta pelo acesso à água com abundância e de qualidade na comunidade já dura mais de 30 anos.
As mulheres alegam que a água se tornou moeda eleitoreira, pois a cada eleição as promessas se renovam nos discursos dos candidatos/as a prefeitos e vereadores, mas ao passar do pleito, ficam esquecidos.
De acordo com o grupo, existe um projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores e licitação pública para implantação do sistema, via a Embasa. Esse projeto tinha previsão de execução da obra até Agosto do ano passado, entretanto até hoje nada foi iniciado.
As manifestantes clamam por resposta do poder público e da Embasa, exigindo urgência no atendimento dessa demanda.
Enquanto isso, as famílias ficam dependentes do abastecimento com carros pipas da prefeitura ou têm que tirar do próprio bolso para comprar água. Algumas famílias se valem de cisternas, conquistadas através de outras organizações sociais ou de tanques, que geralmente fica distante das residências.
Nesta triste realidade, quem mais sofre são as mulheres, que dependem da água, este líquido tão precioso e indispensável para agilizar a limpeza da casa, a alimentação e cuidados dos filhos e dos animais.
"Sou obrigada a subir uma serra de jumento para buscar água, de balde no tanque. Hoje lá em casa tá sem uma gota d'água. Não aguentamos mais tanta promessa", desabafou uma moradora da comunidade.
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