Reprodução |
Um personal trainer foi acusado de agredir um morador em situação de rua no Jardim Roriz, em Planaltina, no Distrito Federal. Na madrugada de quinta-feira (10/3), Eduardo Alves, 31 anos, teria flagrado a mulher tendo relações sexuais com o homem. Câmeras de monitoramento do bairro gravaram a violência.
O Metrópoles apurou que a companheira dele e a sogra saíram de casa a fim de ajudar o homem que estava na rua. Depois as duas teriam se separado, mas o educador físico ficou preocupado com a esposa, já que não conseguia falar com ela pelo telefone. Ele, então, teria “orado e pedido um sinal de Deus” para encontrá-la.
O personal foi até o Centro de Ensino Fundamental Paroquial. Quando chegou mais perto, viu estacionado o carro em que a mulher havia saído. Ao se aproximar, flagrou a esposa e o morador em situação de rua fazendo sexo dentro do veículo.
Eduardo teria entrado no carro e começado a agredir o homem. À Polícia Civil do DF (PCDF) o personal declarou acreditar que se tratava de um estupro. No entanto, a própria mulher disse, aos policiais, que as relações foram consentidas.
A mulher de Eduardo chega a se ajoelhar para orar pelo homem-Material cedido ao Metrópoles |
Toda a ação foi gravada por câmeras de segurança do local. Veja:
➡️ Personal espanca morador de rua após flagrar traição de mulher no DF.
— Metrópoles (@Metropoles) March 14, 2022
Eduardo Alves, 31 anos, teria flagrado a mulher tendo relações sexuais com o tal homem em situação de rua. A 16ª DP investiga o caso.
Leia na coluna Na Mira: https://t.co/qjisC91ahy pic.twitter.com/EA7cFzFniO
A esposa do educador físico afirmou aos policiais que tinha interesse em ajudar pessoas vulneráveis por meio da igreja. No hospital, ela disse a um amigo que havia recebido uma “mensagem de Deus” para ajudar o homem com quem foi flagrada transando.
Todos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso. O morador em situação de rua também foi levado ao hospital. Ele apresentava machucados no rosto e estava com os dois olhos roxos. Apesar disso, ele passa bem. O personal prestou depoimento e foi liberado. Ele poderá responder por lesão corporal.
Após a publicação deste texto, Eduardo se manifestou, por meio de nota enviada à reportagem, reafirmando que a mulher fora vítima de violência sexual. Segundo ele, a mulher estava em surto psicótico e, assim, não teria havido relação extraconjungal consensual e sim um estupro. O caso, porém, não foi registrado desta forma na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que segue investigando a ocorrência.
Fonte: Metrópoles
Tags
Policia