A denúncia da agressão foi feita via Twitter, com postagens de imagens gravadas no momento em que a mulher é agredida / Reprodução/ Vídeo Redação |
Nesta terça-feira (19) o Brasil celebrava o Dia do Índio. Na cidade de Pau Brasil, no sul da Bahia, também se comemorava os 60 anos da cidade. O que deveria ser um dia de festa para todos, principalmente para esse público, terminou com uma mulher indígena sendo agredida por policiais militares.
A denúncia da agressão foi feita via twitter, com postagens de imagens gravadas no momento da agressão, por Fabrício Titiah, jovem liderança Pataxó HãHãHãe. Nas publicações, Fabrício desabafa: “Sempre tentam justificar uma violência a nós indígenas, não tem justificativa, é o ódio ao nosso povo. No dia q vcs chamam de "Dia do Índio" uma mulher indígena sofrendo violência policial”.
"Não teve motivo nenhum, ele apenas pediu licença para passar, aí eles agrediram meu esposo. Quando eu pedi para que eles não fizessem isso porque a gente só estava passando eles me agrediram. Não tem lógica! A única coisa que eu posso dizer é preconceito contra nós indígenas", alega a vítima, Priscila Muniz, Pataxó HãHãHãe, que teve um corte extenso na cabeça, chegou a desmaiar e foi levada ao hospital do município.
Segundo o tio da vítima, Cacique Nailton Muniz, o caso foi registrado no Complexo Policial de Pau Brasil e Priscila esteve em Itabuna nesta quarta-feira (20) para a realização do exame de corpo de delito.
Veja as imagens:
[⚠️Cenas de violência]
— Fabrício Titiah 🏹 (@fabriciotitiah) April 20, 2022
🚨DENÚNCIA: Mulher indígena Pataxó HãHãHãe foi brutalmente agredida pela Polícia Militar da Bahia em festa no município de Pau Brasil, sul da Bahia.
Um extremo absurdo!
Isso não pode ficar impune! pic.twitter.com/1YOfvRbawj
*Com informações do Correio24horas
Fonte: BNews
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