O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) é o favorito para vencer as eleições para o governo da Bahia, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9/6), pelo instituto Real Time Big Data. Ele tem 56% das intenções de voto, contra 18% de Jerônimo Rodrigues (PT), apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; 10% do ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), apoiado por Jair Bolsonaro (PL); e 1% do policial civil Kleber Rosa (PSOL).
São ainda 8% de votos brancos e nulos e 7% que não sabem ou não responderam. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A nova pesquisa reforça o levantamento feito pelo mesmo instituto há três semanas, divulgado em 17 de maio. Naquela data, ACM Neto somou 55% das intenções de voto, enquanto Rodrigues e Roma tinham a mesma porcentagem que têm agora.
Uma eventual vitória de ACM Neto representaria o fim da hegemonia petista no estado, que já dura desde 2006, quando Jaques Wagner (PT) venceu colocando fim ao domínio do carlismo, corrente política que tinha como principal líder o ex-senador Antonio Carlos Magalhães, avô do ex-prefeito de Salvador. Desde então, Wagner se reelegeu em 2010 e depois fez o seu sucessor, Rui Costa (PT), que também está no segundo mandato. Costa ainda não conseguiu emplacar Rodrigues como sucessor, ainda que o atual governo seja aprovado por 54% dos eleitores baianos, segundo a Real Time.
Senado
O atual senador Otto Alencar (PSD) lidera a corrida pela vaga no Senado, com 29% das intenções de voto (tinha 30% em maio), apoiado por Lula e o PT. A médica bolsonarista Raíssa Soares (PL), conhecida por defender remédios ineficazes contra a Covid-19 durante a pandemia, aparece com 10% (era 11% há um mês), o deputado federal Cacá Leão (PP) tem 6%, assim como em maio, e Tâmara Azevedo (PSOL) subiu um ponto percentual — foi de 4% para 5%.
São ainda 22% de votos brancos e nulos e 27% que não sabem ou não responderam.
O instituto ouviu 1.500 pessoas entre os dias 7 e 8 de junho. A pesquisa foi registrada sob o número BA-01168/2022.
Fonte: Veja
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