Carla Zambelli aponta arma para homem em SP; deputada alega ter sido agredida


Foto: Reprodução | Por Redação


Carla Zambelli, deputada federal reeleita pelo Partido Liberal (PL), apontou uma arma para um homem, na tarde deste sábado (29), em um bairro nobre da cidade de São Paulo. O caso ocorreu em uma região próxima de onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza um ato de campanha.

Em registros do ocorrido que estão circulando nas redes sociais, é possível ouvir o som de um tiro, mas sem mostrar quem teria realizado o disparo. Nas imagens, Zambelli e outro homem, do grupo da deputada, aparecem armados.

A deputada bolsonarista publicou um vídeo em seu Instagram em que afirma ter sido agredida e hostilizada por "militantes de Lula". Zambelli conta que correu atrás de um homem pois ele "evadiu". Ela afirma ter pedido para ele esperar ela chamar a polícia e "dar flagrante".

"Fui agredida agora pouco. Me empurraram no chão, um homem negro. Eles usaram um negro para vir em cima de mim, eram vários", relatou a parlamentar, acompanhada de policiais.

"Me empurraram, até me machucaram aqui, me empurraram no chão, me chamaram de filha da puta, de prostituta, mandaram eu tomar no cu, ele me cuspiu várias vezes. Quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para esperar a polícia chegar. E aí ele se evadiu, eu saquei a arma e saí correndo atrás dele, pedindo para ele parar. Ele ficou com medo, parou dentro de um bar, pedi para ele esperar porque eu ia chamar a polícia e dar flagrante. Ele começou a pedir desculpa. Acabamos de filmar o pedido de desculpas, eu falei: tá bom, você pediu desculpas, pode ir. Ele começou a fazer de novo".

Em vídeo de quase quatro minutos, Zambelli ainda afirma que teve seu número tornado público ontem e diz que passou a receber ameaças de morte.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu, em setembro, o transporte de armas por colecionadores, atiradores e caçadores no dia das eleições, e também nas 24 horas anteriores e nas 24 seguintes ao dia da votação. De acordo com o artigo adicionado à resolução sobre o tema. o "descumprimento da referida proibição acarretará a prisão em flagrante por porte ilegal de arma sem prejuízo do crime eleitoral correspondente".

Fonte; Varela Net


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