Luiz Felipe Kling, gerente de pesquisa da AtlasIntel, contou, em entrevista ao BNews Agora, o que tem de diferente em sua metodologia/Divulgação |
A Pesquisa AtlasIntel foi a única a “prever”, por meio da sua pesquisa, qual seria o cenário eleitoral de primeiro turno na Bahia, onde Jerônimo Rodrigues (PT) saiu à frente de ACM Neto (UB). A metodologia aplicada pelo levantamento gerou diversas críticas, principalmente por parte da base do ex-prefeito de Salvador, onde o próprio candidato chegou a chamar a pesquisa de “enquete fake do PT”.
Luiz Felipe Kling, gerente de pesquisa da AtlasIntel, contou, em entrevista ao BNews Agora, desta segunda-feira (03), o que tem de diferente em sua metodologia com relação aos demais institutos: “A nossa coleta é diferente. Mas, no caso da Bahia, tem uma diferença crucial. No nosso questionário a gente coloca o partido ao lado do nome do político, ou seja, Jerônimo Rodrigues PT e ACM Neto União Brasil. E, como nós sabemos, o PT tem um desempenho histórico muito grande na Bahia e tem um mínimo de votos do eleitorado. “Por isso que desde a nossa primeira pesquisa, aquela que a gente fez com o A Tarde, Jerônimo já saiu com uma pontuação inicial de 33%, mesmo sendo muito desconhecido naquela época. O nome do partido, no caso da Bahia faz uma diferença muito grande”, ressalta o gerente.
Ainda falando sobre a metodologia, Luiz explica que os demais institutos fazem as pesquisas por telefone ou cara a cara. Como a AtlasIntel faz por internet, eles acreditam que a resposta do entrevistado é mais honesta. “Nó recrutamos as pessoas através da internet e a sua maioria responde por meio do seu próprio celular. Então você remove uma interação com o ser humano, que pode trazer um certo viés, porque as pessoas têm vergonha de declarar determinadas coisas. Então esse é outro fator que diferencia a AtlasIntel das demais concorrentes”, avalia o gerente.
Questionado sobre a segurança da pesquisa, onde muitos indicavam diversas possibilidades de fraude, Luiz esclareceu: “Nós colocamos uma série de anúncios geolocalizadores e quando o entrevistado clica, há ali uma referência numérica relacionada aquele clique. Isso significa que se você respondeu essa pesquisa e encaminhou pra os amigos, essas demais respostas não serão contabilizadas”, explicou o gerente.
Ainda sobre o quesito segurança, o profissional garantiu que os métodos do instituto são seguros, modernos e foram utilizados por eles e todos os concorrentes na França, além de ter um sistema que é mais econômico que os praticados pela maioria dos institutos no Brasil. “Há outros métodos pra saber se está garantido a questão da segurança, por exemplo a gente pede o ano de nascimento e depois idade. Também perguntamos o estado da pessoa, mas se ela não estiver lá, o nosso sistema percebe que está estranho e também não contabiliza”, esclareceu Luiz.
Fonte: BNews
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