Eterno enquanto durou: Baiano enterrado ao som do Chiclete trabalhava no Carnaval com a banda há 34 anos

Foto: Fábio Cunha/Divulgação/Acervo Pessoal

Nos últimos 34 anos, todas as vezes que Bell Marques gritou “Abre a corda, Olho Vivo”, Jorge Santos Castro esteve lá, abrindo a corda do bloco e organizando a folia no Carnaval de Salvador.

Nesta semana, um vídeo inusitado tomou conta das redes sociais. Nele, um enterro é realizado ao som do Chiclete com Banana, onde Bell viveu mais de 30 anos da sua carreira. Jorge Santos Castro havia escolhido o cantor para sonorizar sua despedida.

“Meu pai era uma pessoa alegre. Trabalhava no carnaval na Olho Vivo desde que completou 18 anos. Ele era louco pelo Chiclete com Banana”, conta Jamile Castro, filha de Jorge.

Diabético, Jorge foi vítima de uma hipoglicemia seguida de uma parada cardiorrespiratória aos 54 anos de idade. De acordo com Jamile, o pai sempre deixou claro que queria o som do “Chicletão” quando morresse.

“Ele sempre falava que quando morresse não queria ninguém chorando, queria o Chicletão dele tocando. E assim, eu, minha mãe e meu irmão concordamos com um amigo dele que deu a ideia”, diz Jamile.

Fonte: Bahia Notícias 

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem