Jair Bolsonaro interrompeu contratação de médicos cubanos/Foto: Ricardo Stuckert Cadastrado por VD |
Cerca de 2,5 mil médicos cubanos continuaram no Brasil após o fim do programa Mais Médicos, convênio entre Brasil, Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e Cuba para o envio de médicos estrangeiros a regiões remotas do Brasil, onde especialistas brasileiros não queriam trabalhar. O convênio foi criado pelo governo Dilma Rousseff (PT) em 2013.
O programa foi interrompido na gestão do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que assumiu a chefia do executivo brasileiro em 2019 após a vitória nas eleições do ano anterior. Em 2022, foi a vez de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sair vitorioso nas urnas e isso gerou a dúvida: os médicos cubanos voltarão a trabalhar no país?
Um dos coordenadores na área da saúde do Grupo de Transição, o ex-ministro Arthur Chioro afirmou que não necessariamente. A prioridade do poder Público será de contratar brasileiros ou médicos estrangeiros que tenham sido aprovados no Revalida, prova que regulariza o diploma de médico estrangeiro trabalhando no Brasil.
Essa exigência não existia na primeira versão do programa Mais Médicos. O retorno do convênio, inclusive, foi uma das promessas de campanha de Lula durante o período eleitoral.
"Teremos condições de garantir que as equipes de Saúde da Família em todo o Brasil trabalhem com suas equipes completas utilizando os médicos brasileiros ou médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior que tenham revalidado seus diplomas", disse Arthur Chioro em entrevista ao Uol.
Ele aponta que, no momento, não é necessária a contratação de mão de obra estrangeira.
Esse papo sobre médicos cubanos me lembrou que o Bolsonaro disse que tirou guerrilheiros disfarçados de médicos, pediram a prova e disseram "e precisa?"pic.twitter.com/V2ygIWzidK
— Jairme toda trajada na estrela, é hexa (@jairmearrependi) October 29, 2022
Bolsonaro sobre o Programa Mais Médicos pic.twitter.com/OwRMde8Go6
— 🇧🇷 Éder Andrade 🇧🇷 (@andrade_efa) January 26, 2022
Fonte: BNews
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