Neymar Investigado: Craque é intimado em operação de lavagem de dinheiro, agiotagem e extorsão

NEYMAR: Craque é intimado em operação de lavagem de dinheiro, agiotagem e extorsão/Reprodução / Instagram

Neymar se meteu em mais um caso de polícia. O atacante do PSG foi intimado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para depor em uma investigação contra crimes de extorsão, agiotagem e lavagem de dinheiro. A operação foi deflagrada nesta sexta-feira (27), pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), e acabou na prisão de três pessoas.

O principal suspeito e alvo da investigação é o empresário Eduardo Rodrigues Silva, conhecido como Eduardo Joias, que está foragido. E é justamente a relação do craque com o empresário, com presentes e festas juntos, que motivou a intimação para depoimento no caso.



Segundo informações divulgadas pelo site Metrópoles, o empresário aparece em uma foto com o jogador, em 2019, quando o presenteou com um colar de ouro branco cravejado de diamantes no qual o pingente foi desenhado no formato do nome do atacante.

A nota, emitida no nome de Neymar, por uma das empresas investigadas por lavagem de dinheiro, sem a respectiva entrada da mercadoria ou matéria-prima para confeccioná-la, apresenta o valor de R$ 106,4 mil da peça.


De acordo com a publicação, Eduardo e Neymar se seguem nas redes sociais e o atacante já recebeu outros mimos, a exemplo de uma placa dourada acompanhada de um anel exclusivo forjado em ouro e pedras preciosas. Os encontros, para entrega das joias, foi registrado pelo empresário e compartilhado na web, assim como feito com outros jogadores e artistas.



E não para por aí. Em fevereiro de 2019, o "joalheiro", que já foi condenado por em 2017, a cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente semiaberto, pelo crime de extorsão, compareceu ao aniversário do craque, em Paris, conforme investigação da polícia. Inclusive, as despesas dos convidados do evento foram pagas pelos patrocinadores do jogador, que já recebeu joias de outros envolvidos em crimes semelhantes.

Ainda conforme o site, a Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou que, em 2015, Neymar recebeu uma corrente de diamantes de Tiego Raimundo dos Santos Silva, vulgo TH, envolvido com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. TH goi preso, sob acusação de ser um dos principais articuladores do tráfico de drogas e de armas do Rio, com atuação nas três facções criminosas do estado, além de lavagem do dinheiro do tráfico.

Operação Huitaca

A operação foi batizada de 'Huitaca', nome que faz alusão à deusa mitológica da luxúria e é fruto de trabalho conjunto da DRF/Corpatri e da Secretaria de Fazenda do DF, e contou com a participação da Receita Federal e apoio da Marinha do Brasil.

Além do empresário conhecido com Eduardo Joias, as apurações da Coordenação de Repressão a Crimes Patrimoniais (Corpatri) apontaram também que a empresa Conceito Comércio de Joias Eireli, cujo nome é EJ Joias, movimenta valores que não chegam nem perto do dinheiro que cai na conta de Eduardo e de seu braço direito, Vitor Duarte Nunes, também investigado.

Segundo as investigações, além da transação envolvendo a joia dada a Neymar, outras 1 notas fiscais eletrônicas de joias foram emitidas para o próprio Eduardo Rodrigues, sem a respectiva entrada de mercadoria ou matéria-prima. Além disso, outras empresas que participaram das transações são de fachada e serviram apenas para a dissimulação dos valores sujos.

“É muito grande o volume de elementos colhidos nas medidas cautelares autorizadas ao longo dos últimos meses. Também é muito expressivo o material arrecadado na manhã de hoje. As investigações seguem em força-tarefa com a Secretaria de Fazenda do DF”, disse o diretor da DRF, delegado Fernando Cocito, que conduz as investigações.

Fonte: BNews

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