PM antecipou a própria morte: “A gente não está isento”

O PM foi surpreendido, nesta terça-feira (24), durante um trabalho de segurança de um mercado/TV Cabo Branco/Reprodução Cadastrado por Pedro Moraes

Um policial militar entrou no radar da criminalidade e foi executado a tiros, nesta terça-feira (24), enquanto fazia a segurança de um mercado no município de João Pessoa, no estado da Paraíba. O detalhe é que Wellington Santos de Melo gravou uma mensagem de áudio com alerta sobre a insegurança na capital paraibana. As informações foram publicadas pelo portal g1.

Ele estava trabalhando no bairro das Indústrias. Os homens efetuaram cerca de 11 tiros, cujos quais três deles atingiram a vítima, nas regiões da cabeça, do peito e da perna. A informação é de que haviam dois homens, que chegaram atirando, sem oferecer chances de reação para ele.

"Muita atenção, viu? Tomar muito cuidado... Quem trabalha, sai logo cedo de casa, chega um pouco mais tarde... Muito cuidado aí no deslocamento também, que a guerra está declarada em João Pessoa, viu? Essas mortes todinha aí é a guerra declarada. Os caras querendo tomar boca de um, boca de outro...", disse.

"Aquilo que a gente menos espera pode acontecer com a gente, porque não? A gente não está isento de nada não. Tem que tomar cuidado! Se escutar algum disparo de arma de fogo, procurar um abrigo, se joga no chão ou em campo aberto, se joga no chão, deita no chão deixa a bala rolar que o lugar que menos vai pegar é em você, a não ser que você tenha muito azar mesmo, mas os caras em pé é um alvo em potencial", acrescentou.

Após ser atendida pelo Samu, assim como pelo helicóptero Acauã, da própria PM da Paraíba, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. Wellington era lotado no 5º Batalhão de Polícia Militar. No mais, ele tinha 30 anos de serviço na corporação, era casado, tinha duas filhas adultas e um filho adolescente. Até então, ninguém foi preso até o momento.

Fonte: BNews

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