Polícia prende anestesista que estuprava pacientes sedadas no RJ

Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) prendeu, na manhã desta segunda-feira (16/1), o anestesista colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo, suspeito de estuprar pacientes durante cirurgias e gravar os crimes.

De acordo com a PCRJ, Carrillo foi detido em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, por policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV). Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

As investigações contra o anestesista começaram em dezembro de 2022, após o compartilhamento de informações pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (Secopi) da Polícia Federal.

Além das apurações pelo crime de estupro, o homem responde a um inquérito por produção e armanezamento de cenas de abuso infantojuvenil. O 2º Departamento de Polícia de Área da Políci Civil (DPA) também participou das apurações.

Em entrevista ao g1, o delegado titular da DCAV, Luiz Henrique Marques, afirmou que, a partir das imagens gravadas pelo anestesista, foi possível identificar e localizar as vítimas.

As mulheres não sabiam que haviam sido estupradas, ressaltou Luiz Henrique. O primeiro crime teria ocorrido em 15 de dezembro.

Abuso infantojuvenil

As investigações apontam que o médico mantinha mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes em seus computadores. De acordo com a polícia, entre as imagens, havia registros que incluíam bebês com menos de 1 ano.

Além de armazenar conteúdo com imagens de crianças, o anestesista filmava e colecionava imagens de estupros contra pacientes anestesiadas em procedimentos cirúrgicos em hospitais públicos e particulares do Rio de Janeiro.

“A partir de agora, a polícia espera avançar nas investigações, levantando todas as unidades nas quais o médico trabalha, e encontrar novas possíveis vítimas. A captura ocorreu após ações de inteligência e monitoramento pela equipe da DCAV. Todos os materiais apreendidos com o suspeito serão analisados”, informou a PCRJ.

Fonte: Metrópoles

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