Baianos resgatados de condição análoga à escravidão tentam emprego

Baianos foram resgatados de situação análoga à escravidão no Rio Grande do Sul - Foto: Denisse Salazar | Ag. A TARDE

O secretário de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), Felipe Freitas, disse ao Portal A TARDE que a pasta segue na assistência aos baianos resgatados em situação análoga à escravidão no Rio Grande do Sul, que agora buscam por oportunidades de emprego digno no estado. A declaração foi dada nesta segunda-feira, 13, durante evento de posse da nova presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB).

Do total de 198 baianos encontrados na situação, que foram cooptados por vinícolas da região, ao menos 10 conseguiram emprego, até o momento. Os mesmos foram contratados por um shopping e um hipermercado de Lauro de Freitas, no último dia 6.

“O Ministério Público do Trabalho (MPT) terminou na semana passada o acordo da indenização, que é a responsabilidade federal, da justiça federal. E seguimos na assistência,temos o cadastro de todas as pessoas que foram resgatadas. Estamos apoiando a prefeitura para garantir as demandas de saúde desses trabalhadores. E, além disso, existe a iniciativa da Secretaria de Trabalho Emprego e Renda para garantir o emprego para essas pessoas, já estamos em contato com algumas empresas que mostraram interesse”, disse Freitas.

O titular da pasta acrescenta que a Polícia Federal (PF) segue com ações na Bahia e no Rio Grande do Sul para combater situações que envolvam pessoas em condição análoga à escravidão. Ele ainda revelou que vai ao estado onde os baianos foram resgatados acompanhar a situação, além de participar de reunião do governador Jerônimo Rodrigues (PT) com a Comissão Estadual pela Erradicação do Trabalho Escravo.

“No final deste mês, vou para o Rio Grande do Sul, onde terei uma reunião com as autoridades de lá para acompanhar a situação e identificar possíveis novos casos. Além disso, vamos começar uma reunião com o governador, onde a gente pretende dar detalhes de uma ação coordenada entre o governo do estado e o federal, junto com o MPT”, concluiu o secretário.
Fonte: A Tarde

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