Segundo a empregada doméstica, a patroa não gostou dela ter faltado trabalho por motivos de saúde/Reprodução/TV Bahia Cadastrado por Mariana De Siervi |
Uma empregada doméstica, identificada como Gleide das Graças Idalan de Jesus, de 53 anos, denunciou sua patroa por agressões físicas. O caso teria acontecido na semana passada, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A Patroa nega as acusações.
Em entrevista para a TV Bahia, Gleide contou que as agressões aconteceram após ela faltar ao trabalho, na quinta-feira passada, por motivo de saúde. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
DETALHES DA AGRESSÃO
Gleide informou que ao chegar em seu local de trabalho, encontrou talheres sujos espalhados pelo chão, além de objetos quebrados. Com isso, a patroa exigiu que ela limpasse tudo, inclusive as necessidades do cachorro, atividade que a empregada não fazia.
"Ela ficou na copa escondida, depois se aproximou e eu disse: 'Bom dia, dona Mari, eu não vim ontem...' e ela falou: 'Não quero saber dos seus problemas, não quero saber de nada. Eu quero que você limpe os talheres, lave tudo e guarde, porque eu puxei a gaveta e caiu tudo ontem de noite'", contou.
Segundo a mulher, a situação se agravou quando as mulheres começaram a discutir e a patroa jogou óleo de peroba no rosto da empregada doméstica e a impediu de sair da área de serviço da casa com socos e empurrões.
Gleide teria pedido calma e tentado ligar para a mãe de sua patroa, que tomou o celular de sua mão, rachando o aparelho e quebrando seu óculos. "Foram muitos murros e socos. Ela disse: 'Olhe, eu vou te furar, vou te matar, antes que você mate minha mãe, eu vou te matar", detalhou.
A suposta vítima ainda contou que a acusada chegou a ir para cozinha pegar uma faca e, foi a partir disso, que Gleide teria se trancado no banheiro e gritado por socorro. A mulher foi socorrida por vizinhas que chamaram a polícia.
VERSÃO DA PATROA
Na manhã desta terça-feira (21), a mulher acusada, identificada como Mari Cabos, prestou depoimento na 7ª Delegacia e negou as acusações da empregada doméstica. Ela compareceu no local sozinha e sem a presença de um advogado.
Em entrevista para o Balanço Geral da Record TV Itapoan, a mulher disse que não tinha nada a declarar sobre o caso e que tinha ido ao local para ser atendida pelo delegado que a chamou.
Fonte: BNews
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