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Um menino de 9 anos foi agredido dentro de uma escola em Porangatu, no norte goiano, após jogar confete no pai de um coleguinha durante a festa de aniversário do filho do homem. De acordo com a ocorrência, registrada na Polícia Civil, o garoto relatou que sofreu ameaças. “Se contar para alguém, vai se ver comigo”, teria dito o agressor.
O caso aconteceu na segunda-feira (3/4), por volta das 10h30. Segundo a corporação, em conversa com o delegado, Renato Araújo de Paula Leão confirmou os fatos, no entanto, apesar de comparecer à delegacia, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e não foi preso.
O pai do garoto agredido é policial civil e registrou um boletim de ocorrência. Segundo o pai, recebeu uma ligação da Escola Evangélica Presbiteriana, onde as crianças estudam, solicitando a presença de um responsável. Ao chegar no local com a esposa, foram informados da situação pela diretora da unidade.
“Não mexa com adulto”
Conforme o relato, a diretora escolar contou ao pai que o menino estava participando da festinha quando acabou acertando, sem querer, um confete no pai do aniversariante, que não teria gostado da atitude e pedido a outro aluno que levasse o menino até o banheiro.
Minutos depois, o menino teria sido levado ao banheiro e lá o pai do colega teria fechado a porta, segurado o pescoço da vítima, o empurrado contra a porta do banheiro e o ameaçado dizendo para “não mexer com adulto” e ainda falado que se ele contasse para alguém, “iria se ver” com ele.
Ainda de acordo com o relato do pai na ocorrência, depois disso, o garoto conseguiu sair do local e aparentava estar com medo e abalado, conforme informação de testemunhas. Foi quando uma funcionária da escola perguntou o que havia ocorrido, e o menino teria falado.
O pai do estudante agredido representou criminalmente em desfavor do suspeito e o homem deve responder por ameaça e vias de fato.
O Metrópoles não conseguiu falar com a Escola Evangélica Presbiteriana de Porangatu. Pelas redes sociais, internautas cobram posicionamento da instituição. “A gente paga caro em uma escola pois achamos que nossos filhos estarão em boas mãos e o que acontece?Queremos um posicionamento. Onde estariam as professoras? Os responsável por esse aluno? A mãe deixa o filho na escola com o coração na mão já, e quando pensa que não recebe a notícia que o filho foi vítima de um homem de 40 anos. Inadmissível!”, diz um dos comentários.
Fonte: Metrópoles
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