Moro foi denunciado por calúnia, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o ministro do STF Gilmar Mendes/Reprodução/ Vídeo Cadastrada por Letícia Rastelly |
O senador Sergio Moro (UB) se pronunciou após ser denunciado por calúnia, pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-juiz afirma que o vídeo onde ele aparece falando que iria ‘comprar habeas corpus” de Gilmar Mendes teria sido retirado de contexto. “naqueles fragmentos editados não há nenhuma acusação contra o ministro”, disse Moro à imprensa.
A denúncia, assinada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, diz que Moro cometeu o crime de calúnia ao sugerir que o ministro pratica corrupção passiva. Ainda no documento há o pedido de perda de mandato e também de condenação a quatro anos de prisão a Sérgio Moro.
“Não há nenhuma acusação contra o ministro, não há nenhuma ofensa intencional. O que há são falas descontextualizadas e divulgadas em fragmentos para, falsamente, me colocar como alguém contrário ao STF e ao próprio ministro, o que nunca fui. Lamento que o procurador-geral da República veja com tanta facilidade renunciar um senador da República e pedir prisão”, disse o ex-juiz.
A PGR pede também que seja fixado um valor mínimo de indenização ao ministro, “considerando os prejuízos sofridos". Segundo o órgão, "ao atribuir falsamente a prática do crime de corrupção passiva ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes, o denunciando Sergio Fernando Moro agiu com a nítida intenção de macular a imagem e a honra objetiva do ofendido, tentando descredibilizar a sua atuação como magistrado da mais alta Corte do País".
"O Senador Sergio Moro sempre se pronunciou de forma respeitosa em relação ao Supremo Tribunal Federal e seus Ministros, mesmo quando provocado ou contrariado. Jamais agiu com intenção de ofender ninguém e repudia a denúncia apresentada de forma açodada pela PGR, sem base e sem sequer ouvir previamente o Senador", diz um texto da Assessoria de Comunicação de Moro, enviando antes do pronunciamento à imprensa.
Fonte: BNews
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