Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |
Em depoimento à CPI dos Atos Golpistas, nesta quinta-feira (1º), o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), general Augusto Heleno, negou ter participado de plano de golpe. Heleno disse ainda que não passava de "uma brincadeira", o áudio em que ele alega precisar tomar calmante para evitar que o ex-presidente Bolsonaro (PL) tomasse "medidas mais drásticas" contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e que a fala foi retirada do contexto. A informação é do portal g1.
Ao ser questionado sobre o que seria "medidas mais drásticas", Heleno afirmou: "fazer um rompimento declarado com o STF". Além disso, o ex-ministro alegou que houve uma série de atitudes do Supremo que poderiam desagradar uma parte da população e o presidente.
"Mas eu falei de uma maneira amena. Ele [Bolsonaro], mesmo com a corda esticando de um lado, manteve a tranquilidade", disse.
Um dos militares mais próximos de Jair Bolsonaro, o general chegou a ser cotado para vice na chapa do ex-presidente. Ele participou da elaboração do plano de governo de Bolsonaro no primeiro mandato e também auxiliou na interlocução do então candidato com integrantes da cúpula das Forças Armadas. De acordo com a Agência Brasil, ainda durante o depoimento, Augusto Heleno garantiu que aconselhava Bolsonaro no sentido de não tomar atitudes drásticas contra o STF.
A CPI investiga o ataque aos três poderes no dia 8 de janeiro de 2023, realizado por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde o ataque, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 1.390 pessoas por atos antidemocráticos, sendo 239 no núcleo dos executores, 1.150 no núcleo dos incitadores e uma pessoa no núcleo que investiga suposta omissão de agentes públicos.
Fonte: Metro 1
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